“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” – 2 Crônicas 7.14
O ser humano tem uma facilidade em transferir ou justificar suas próprias
falhas, em não assumir e trazer para si a responsabilidade por certo pecado
cometido.
Muitas vezes queremos brincar de esconde-esconde com
o Senhor (“esconderam-se da presença do
Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” – Gênesis
3.8), ou transferimos para outrem a culpa pelas nossas transgressões (“Então, disse o homem: A mulher que me deste
por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que
é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” – Gênesis
3.12 e 13).
Embora infantilmente
tentemos nos esconder de Deus, adiando nossa confissão, o Senhor sabe de todas
as coisas, “pois sondas a mente e o
coração, ó justo Deus.” (Salmo 7.9); “Ai
dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias
obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece? Que
perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse
do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele
nada sabe.” – Isaías 29.15 e 16.
Ao agirmos desta forma, o Senhor se desagrada
sobremaneira do nosso proceder, mais e mais nosso pecado vai se tornando
exposto, e nossa vida se afunda em um poço de amargura. “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus
constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e
o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” – Salmo 32.3 e 4.
Porém, o que o Senhor requer
dos seus filhos é uma confissão espontânea, rasgando o coração para Ele,
colocando para fora em arrependimento tudo o que está em desacordo com a Sua
Palavra. Davi foi um exemplo de coragem em confessar e assumir a culpa pelos
seus pecados: “Confessei-te o meu pecado
e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” – Salmo 32.5.
A bondade do Senhor
conduziu Davi ao arrependimento, e ele não perdeu a oportunidade de confessar
irrestritamente seu pecado, para se ver perdoado por Deus. Davi não se escondeu
do Senhor, tampouco se justificou do seu pecado, dizendo: “Eu pequei porque o
fulano me fez isso e isso...” ou “É verdade, estou errado, MAS...”
Davi andou na luz com Deus e confessou: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz
o que é mau perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu
falar e puro no teu julgar.” – Salmo 51.4.
A Bíblia nos ensina também a confessarmos os nossos
pecados uns aos outros, porque esse é o caminho da cura. “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos
outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”
– Tiago 5.16. Importante, então, procurar uma pessoa de confiança e confessar-lhe o
pecado cometido, colocando em prática este princípio de Deus.
Assim, se quisermos viver uma vida como um
bem-aventurado (verdadeiramente feliz), corramos para assumir nossos pecados e
confessá-los diante de Deus, pedindo-Lhe perdão, e alcançaremos o perdão do
Senhor, porque nosso Deus é misericordioso e perdoador.
“Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos
e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome.” – Salmo 79.9.
Rodrigo Cesar Nogueira
Muito bom filho... Sem arrependimento, confissão e abandono do pecado, não há paz e cura de nossa alma... Bem aventurado o homem a quem o Senhor não atribui pecado... Parabéns mais uma vez pela iniciativa...
ResponderExcluirAmém. Obrigado, pai!
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