domingo, 28 de fevereiro de 2016

CASTELO DE AREIA

O ser humano é um ser essencialmente pecador. Nada de bom provém do coração do homem, por mais que se esforce ou ache que exista em si alguma bondade nata. Jesus deixou claro que há no coração humano um gigantesco poço de maldade e pecaminosidade: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7.21-23).
Ao ler esta verdade impactante, pude perceber que muitas vezes não estou reconhecendo a podridão que existe no meu coração, tentando salvar algo de bom em mim, e consequentemente vivendo de aparências, forjando atitudes corretas superficiais, como castelo de areia, com aparência imponente e sem defeito, contudo absolutamente débil em sua essência.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9). À medida que Deus vai abrindo nossos olhos, fazendo-nos olhar para nós mesmos, Ele nos revela que nascemos com uma natureza escravizada ao pecado (pecamos porque somos pecadores). “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17.10). “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Salmo 51.5).
Neste sentido, ao reconhecermos a corrupção que há em nosso coração, primeiro vamos valorizando a tão grande salvação efetuada por Deus única e exclusivamente pela graça, mediante a fé em nosso Redentor Jesus Cristo.
Outra atitude correta derivada daquela primeira, é a de pararmos de apontar o dedo para os pecados dos outros; pelo contrário, devemos olhar para a nossa própria depravação e pedir graça ao Senhor para vivermos em santidade. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1 Coríntios 10.12).
Assim, façamos como o apóstolo Paulo, que, no fim de sua vida, vislumbrava claramente a corrupção do seu coração e deu o devido valor à salvação pela graça manifesta em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quanto mais reconhecermos a gravidade da nossa doença, mais valor vamos dar ao remédio que a cura.
“Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1.15)
             

RODRIGO CESAR NOGUEIRA

sábado, 27 de fevereiro de 2016

LOUVAR AO SENHOR LHE CAI BEM!

"Exultai, ó justos, no Senhor! Aos retos fica bem louvá-lo."

Salmo 33.1

Ao torcedor de um time de futebol, não lhe é estranho torcer, vibrar, gritar pelo seu time. Ao médico, não fica nem um pouco cafona andar vestido com roupas brancas e calçando sapatos brancos com um estetoscópio pendente no pescoço. A um tenista, não cai bem praticar seu esporte equipado com a vestimenta de esgrima. Todos esses fatos são próprios e comuns  aos seus envolvidos.

Da mesma forma, não é cafona, ou antiquado, ou estranho aos retos louvarem a Deus! Retos são todos os pecadores salvos pela graça de Deus, regenerados, justificados e santificados pelo sangue precioso do único Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Então, se você se enquadra na categoria de reto, louve, louve, louve ao Senhor! Não se envergonhe, isso lhe cai muito bem.

Rodrigo Cesar Nogueira

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

POSSO AJUDAR?

Ao passar por alguns supermercados aqui de Campo Grande, notei que certos funcionários vestiam um colete com uma pergunta escrita: “Posso Ajudar?”.

Esta pergunta me chamou a atenção e me fez refletir sobre a minha disposição em servir o Reino de Deus, com bens, dinheiro, voluntariedade no serviço, oração, e outras diligências mais.

Quando falo em servir o Reino de Deus, refiro-me à igreja, aos irmãos em Cristo (família da fé – Gálatas 6.10). Muitas vezes vi que um irmão estava passando por um momento difícil (financeira e espiritualmente falando), e, mesmo eu tendo condições, não fiz nada para ajudar, ao menos orei por ele. Certamente agi com indiferença, e consequentemente, falta de amor.

O Pastor Augustus Nicodemus disse, em uma de suas pregações, que a falta de amor é tão séria que é considerada, na bíblia, como a quebra do mandamento “não matarás”.

Mas, a Palavra de Deus é poderosa para salvar as nossas almas. Basta despojarmos de toda impureza e acúmulo de maldade, e acolhermos, com mansidão, a Palavra Dele em nós implantada (Tiago 1.21). Meu desejo é que os textos bíblicos a seguir convençam e ganhem o seu e o meu coração, caro leitor, cada dia mais.

Vejamos uma aplicação prática do amor para com os santos, o qual se torna condição para a permanência ou não do amor de Deus em nós: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (I João 3.17). Não há o que se discutir sobre a praticidade do teor desta exortação de João.

Quando fecho o coração ao ver meu irmão em Cristo (ou a igreja do Senhor) padecer necessidade, a indiferença, mesquinhez e avareza lamentavelmente ganharam terreno em minha vida, e nisto estou pecando.

É evidente que o trecho “possuir recursos deste mundo” se refere ao dinheiro. Porém, podemos servir nossos irmãos e a igreja com dinheiro, com os bens, com a saúde física que Deus tem nos dado, com orações e súplicas, por meio de um espírito voluntário e diligente, nos inteirando e se importando com a vida do outro, retirando o foco do “eu”.

Paulo dá um testemunho fantástico acerca do amado colaborador Filemom, exemplo para nós por sua presteza, generosidade e serviço no Reino: “Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio. (...). Certo, como estou, da tua obediência, eu te escrevo, sabendo que farás mais do que estou pedindo.” (Filemom 7 e 21). Grifo atual.

Quantas vezes perdi a oportunidade para que, por meu intermédio, Deus me usasse a fim de reanimar o coração dos santos. Mas, amado leitor, há esperança para um coração arrependido. O Senhor, nosso Deus, é misericordioso e não despreza um espírito quebrantado e contrito! Supliquemos a Deus para que Ele mostre a feiúra dos nossos corações, impregnado por indiferença e isolamento para com os irmãos, a igreja, rogando um verdadeiro arrependimento e libertação do pecado da avareza.

Creio que o Senhor é poderoso para transformar nosso viver, então não mais perguntaremos “posso ajudar?”, mas exclamaremos ousadamente “gostaria de ajudar a igreja, de uma maneira ou de outra, pela fé, agarrando esta oportunidade, para honra e glória do Senhor!” Amém!

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.”(I João 3.18)
           

Rodrigo Cesar Nogueira

sábado, 20 de fevereiro de 2016

OBEDECER E PONTO FINAL

Observando a história do povo de Israel, vemos o amor constante de Deus aos seus escolhidos, tendo misericórdia e longanimidade deles, mesmo estes sendo tão rebeldes e desobedientes. Porém, com a esposa de Ló o Senhor tratou com a desobediência de forma intolerante e justa: “E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal.” (Gênesis 19.26).
   
Dentre diversos assuntos que podemos abstrair desta passagem, destaca-se neste artigo a questão da desobediência da mulher de Ló, bem como a disciplina severa de Deus contra tal pecado. Mas, por que houve desobediência? Porque uma ordem fora dada, porém não fora cabalmente obedecida. Os anjos enviados pelo Senhor conduziram Ló, sua esposa e suas filhas para fora de Sodoma, e anunciaram: “Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças.” (Gênesis 19.17).
   
A esposa de Ló desobedeceu a uma ordem dada pelo Senhor, e seu fim foi trágico. Sua curiosidade e obstinação acarretaram a disciplina imediata de Deus, sem oportunidade para arrepender-se daquela desobediência. Que acontecimento terrível! Se não fossem as misericórdias do Senhor e o perdão propiciado por Cristo na cruz, a muito minha vida seria ceifada por Deus.
   
Em toda a bíblia fica claro que o Senhor exige obediência a Ele. “...Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar...” (1 Samuel 15.22). Em consequência desta obediência a Deus, Ele determina que os filhos obedeçam aos seus pais, para que tenham longevidade nesta terra, e não sejam exterminados como ocorreu com a mulher de Ló. “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Efésios 6.1-3)

Escrevendo este artigo lembrei-me de quando meu pai me alertava sobre a prática da obediência, para o meu bem. Ele sempre dizia a mim e a meus irmãos “a obediência gera recompensa, a desobediência gera castigo”.

Para finalizar, faço referência ao capítulo 28 de Deuteronômio, onde Deus nos exorta acerca da obediência e suas bênçãos decorrentes (vers. 1 ao 14), bem como sobre os castigos advindos da desobediência (vers. 15 ao 68).
   
Querido leitor, façamos uma leitura minuciosa destes versículos e meditemos sobre a importância de obedecer ao que Deus ordena através da Sua palavra, para que cada dia mais o Senhor ganhe nossos corações rebeldes e compreendamos que nos cabe a obediência, e ponto final. 

Rodrigo Cesar Nogueira

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ovelhas que têm Pastor

Constantemente as Escrituras descrevem os cristãos como ovelhas. Todavia, essa não é uma comparação muito elogiosa, pensando que nos assemelhamos a um animal fofinho, bonitinho, e tão dócil.

Ovelhas são animais porcalhões, cheias de sujeiras, e os pastores precisam calçar botas e serem bem cuidadosos ao andarem pelo pasto, observando atentamente onde pisam. Ovelhas também se perdem e se extraviam facilmente.

Aqui começamos a entender a certeira convicção que Davi bradou no Salmo 23: Deus se revela como nosso Pastor. O Senhor do universo nos socorre em todas as nossas confusões e bagunças que nos metemos! Com sua vara e seu cajado, nosso Bom Pastor está sempre presente em meio às nossas fraquezas, temores e dilemas, para nos corrigir e consolar.

Que inabalável segurança temos garantida para todos os dias de nossas vidas! Declaremos, portanto, com convicção:

"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará."
Salmo 23.1


sábado, 13 de fevereiro de 2016

MIL E UMA ..... DESCULPAS

“Ele (Jesus), porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. (...) Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” (Ler Lucas 14.15-24)


O ser humano tem sempre, na ponta da língua, uma desculpa para tudo. Até mesmo inverdades surgem com roupagem de justificativas banais para se escusar de uma responsabilidade ou compromisso. “Sabe o que é, não deu para fazer isso porque......”, completando-se as reticências com todo tipo de desculpa possível: “....porque furou o pneu do trem.”

Infelizmente, muitas vezes no relacionamento com Deus não tem sido diferente. Foi assim lá no Éden, lembram-se das desculpas? A comunhão com Deus logo pela manhã, com a leitura das Escrituras, tem sido trocada pelos incessantes afazeres diários (serviço, tarefas do lar, estudo secular, ...) sob a desculpa da “falta de tempo”. Ir ao culto para desfrutar das inúmeras bênçãos dispensadas por Deus na Igreja tem sido substituído por lazer excessivo, cansaço que só sobrevém naquele momento, ou estar com familiares relembrando o passado (saudosismo!). Será que tudo isso justifica deixar a comunhão com Deus? É certo que não.

No trecho da parábola transcrito acima, Jesus nos ensina uma verdade maior (comunhão com Deus na eternidade, fazendo distinção entre o velho e o novo Israel de Deus), todavia também somos impactados acerca do nosso viver aqui e agora. Sabemos que Deus não precisa de nós (Ele é completo em si mesmo); nós é que precisamos dele, e Ele quer repartir a alegria dele conosco (na parábola, o dono da casa queria vê-la cheia).

Neste texto, Jesus mostra onde o coração dos cristãos pode estar apegado: no Reino de Deus ou no mundo (Tiago 4.4).

Interessante que a grande ceia revela a comunhão com Deus, da qual deriva toda sorte de bênçãos para o cristão, porém ainda surgem desculpas esfarrapadas, fúteis, vazias, denotando que Deus não tem ocupado o primeiro lugar que Lhe é devido (“...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” – Mateus 6.33).

As consequências de se arrumar mil e uma desculpas para não desfrutar do banquete (comunhão e intimidade com Deus) são trágicas, tais como: esfriamento com Deus, distanciamento dos irmãos, ausência reiterada nos cultos, tristeza, indiferença, egoísmo, etc.

Graças a Deus porque Ele é misericordioso, e Sua Palavra, através desta parábola, expôs meu coração (Hebreus 4.12 e 13). Que possamos curvar nossa cerviz em arrependimento e rever nossa postura de compromisso e intimidade com nosso Deus maravilhoso, reconhecendo que não somos nada sem Ele, e que somente em Cristo Jesus encontraremos alegria, descanso, segurança e misericórdia, o que é incomparavelmente melhor do que os prazeres transitórios deste mundo perverso.

RODRIGO CESAR NOGUEIRA

domingo, 7 de fevereiro de 2016

A palavra de ordem é: ABSTINÊNCIA!

A grandes perigos e ciladas os cristãos são expostos em época de carnaval. E digo que está longe de ser de forma velada, escondida, sutil. A imoralidade está patente minuto a minuto na televisão. Até o próprio governo civil incentiva a promiscuidade, ao alertar sobre a "importância" do uso de preservativo para os foliões, inclusive fornecendo-o gratuita e irrestritamente na rede pública de saúde.

A regra (ou a falta de) mundana é: Beba, mas não dirija. Caia na folia; pule; dance; beije sem discriminação de raça, sexo, nacionalidade, profissão; tenha relação sexual com quem quer que seja, mas use preservativo.

E mais, definitivamente não creio que um dia essa situação mudará, quando chamadas de plantão na TV irão convocar a população a abster-se de praticar imoralidade sexual, do tipo: neste carnaval, não façam folia; evitem a embriaguez; os solteiros abstenham-se de ter relações sexuais ilícitas, mantendo-se puros até o dia em que contraírem casamento; os casados, permaneçam com seus cônjuges em fidelidade e tenham práticas saudáveis para resgatar os valores morais em família. Realmente, esse dia jamais chegará!

Contudo, a igreja do Senhor, e mais especificamente os crentes em Cristo Jesus DEVEM alçar suas vozes, como arautos do evangelho, e serem luzeiros nas densas trevas que se avolumam nesse período de "folia".

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas 5.19-21)

Cabe a nós não nos conformarmos com este mundo! De fato, temos que estar inconformados com tamanha afronta aos princípios de Deus, e agirmos de acordo com esta convicção e indignação!

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6.9-10)

Situação mais trágica ainda é ver evangélicos declararem que "a graça de Deus tolera esse comportamento." Infelizmente, isto revela uma coisa séria no pensamento de muitos cristãos, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja.

Portanto, a palavra de ordem é:

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;”
(1 Tessalonicenses 4.3-5)


Rodrigo Cesar Nogueira

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

JOVEM, VOCÊ HÁ DE PRESTAR CONTAS!!

O mundo cada dia mais levanta a bandeira da liberdade juvenil, da independência sem limites para os jovens, onde impera a irresponsabilidade. Não há mais o peso de assumir as consequências dos atos praticados, perpetuando, por conseguinte, a impunidade.
Violência, drogas, imoralidade sexual, morte, isso tudo tem marcado muitas vidas de jovens que se lançam irrestritamente aos prazeres deste século, desprezando o Criador. “pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1.25).
Todavia, Deus alerta os seus filhos amados, por intermédio da Sua palavra, a viverem uma vida santa e irrepreensível perante Ele. “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele;” (Efésios 1.4).
O rei Salomão faz uma advertência sóbria e impactante aos jovens: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.” (Eclesiastes 11.9). Este trecho das Escrituras faz cair grande temor em nossos corações, pois traça um paralelo entre as atitudes do jovem e a consequente prestação de contas de tudo o que se fizer diante de Deus.
Ninguém escapou e ninguém escapará da responsabilidade de todos os seus atos praticados por meio do corpo, porque o Senhor pedirá contas no dia do Juízo.

            Desta forma, amado jovem:

- Como tem sido seu relacionamento com Deus? “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37), “Se alguém não ama o Senhor , seja anátema. Maranata!” (1 Coríntios 16.22);

- Como tem sido seu relacionamento com seus pais? “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Efésios 6.1-3);

- Qual o valor que a igreja do Senhor e os irmãos em Cristo têm para você? “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.10), “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3.17 e 18);

- Como tem sido sua disposição em submeter à liderança da sua igreja? “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hebreus 13.17);

- Você tem sido criterioso ao selecionar suas amizades? “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Coríntios 15.33), “Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos.” (Salmo 119.63);

- O que tem ocupado o seu pensamento? “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4.8), “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;” (Colossenses 3.2);

- De que maneira você tem utilizado sua língua? “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.” (Efésios 4.25), “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Efésios 4.29), “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.” (Tiago 3.9 e 10);

- Como você tem se posicionado diante de convites aparentemente inofensivos? “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1 Coríntios 10.23), “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5.29).

            Revendo todos estes pontos e as demais áreas de nossas vidas, à luz da palavra de Deus, que possamos rogar ao Senhor por um verdadeiro arrependimento, reconhecendo que mudanças são necessárias e urgentes, a fim de vivermos como jovens que agradam ao nosso Senhor, para a honra e glória Dele, e para o nosso bem. Certamente haveremos de prestar contas ao nosso Deus Soberano!


Rodrigo Cesar Nogueira