Muitas pessoas afirmam que, ao
morrer, vão para o céu. Ocorre que poucos param para considerar que o céu é
essencialmente um lugar santo, seus habitantes são santos e suas ocupações são
santas. O que faria uma pessoa não santificada no céu, supondo-se que em tal
condição pudesse entrar? Essa pessoa seria eternamente infeliz, pois estaria
fora de seu ambiente. É como se o peixe em terra seca ou a águia em uma gaiola
pudessem ser felizes.
Desta forma, é evidente que,
para uma pessoa salva pela graça de Deus ser feliz no céu, ela deve passar por
um processo educativo aqui na terra que a capacite a entrar e desfrutar da
comunhão eterna com nosso Deus Santo. Para sermos santos na glória devemos ser
santos na terra. É isto que Deus requer de nós agora: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos
abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em
santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não
conhecem a Deus;” (1 Tessalonicenses 4.3 a 5).
Assim, estar pronto requer um
processo de santificação, pois o Dia do Senhor está próximo. “Não vos maravilheis disto, porque vem a
hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os
que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem
praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5.28 e 29).
Paulo ensina que “importa que todos nós compareçamos perante
o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver
feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5.10). Quando estivermos perante o
tribunal de Cristo, devemos apresentar evidências da nossa fé genuína e real em Cristo Jesus , e a
única evidência que satisfará ao Juiz será a santificação.
Que nunca nos esqueçamos deste
ponto. Se existe algo que ocorrerá, certamente será o Dia do Juízo de Deus, e
neste dia as obras e os feitos dos homens serão examinados. “Deu o mar os mortos que nele estavam. A
morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por
um, segundo as suas obras.” (Apocalipse 20.13).
Como disse J. S. Baxter que “nenhum assunto que já ocupou os pensamentos dos crentes pode ser mais
urgente do que o da santificação pessoal”, a começar hoje, estejamos
prontos, fazendo a vontade de Deus, tendo comunhão crescente com nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, por meio de Sua palavra e ministração do Espírito Santo,
“porquanto Deus não nos chamou para a
impureza, e sim para a santificação.” (1 Tessalonicenses 4.7).
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