"... Er, o primogênito de Judá, foi mau aos olhos do SENHOR, pelo que o matou." (1 Crônicas 2.3)
Atualmente, há uma tendência alastradora no meio evangélico em somente considerar o amor, a bondade e a misericórdia de Deus, como sendo atributos mais exercitados pelo Senhor do que outros "menos importantes".
Contudo, para equilibrar a balança do caráter perfeito de Deus, precisamos entender que Ele também é santo, justo, intolerante ao pecado, que abomina práticas contrárias à sua Palavra, que do Seu trono ele vê as obras dos homens maus e bons, e não deixa impunes pecados cometidos que não foram lavados pelo sangue do Cordeiro.
Isso impressiona você? Causa-lhe espanto e medo? Faz com que você deixe de ver Deus como um ser displicente, que releva os pecados de seus filhos?
No texto acima, por tantos pecados praticados e não tratados por Er, o primogênito de Judá, o Senhor decidiu matá-lo. Sim, isso mesmo. O Deus de amor, misericordioso e benigno, fez com que Er não tivesse mais oportunidades de arrependimento, e o matou.
Refletindo sobre esse fato, e mais ainda sobre o caráter impecável de Deus, constatamos que muitos jovens estão perdendo suas vidas de forma prematura por conta de práticas pecaminosas que afrontam deliberadamente a Palavra de Deus. Famílias sem conta estão sentindo o gosto amargo da perda trágica de um ente querido, que teimosamente fez o que era mau aos olhos do Senhor.
Deus exige santidade daqueles que buscam e amam ao Senhor Jesus Cristo como único Senhor e Salvador de suas vidas. Deus é infinito em perdão, mas exige retidão em nosso proceder. Portanto, vivamos com seriedade a brilhante carreira que o Senhor nos chamou a trilhar.
"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará." Gálatas 6.7
Rodrigo Cesar Nogueira
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